Democracia e Governação

Parlamento Juvenil exige a demissão de Carlos Mesquita do cargo de Ministro dos Transporte e Comunicações

A  exigência foi feita através de uma carta aberta intitulada “ Demita-se senhor Ministro” dirigida à Comissão Central de Ética Pública, onde o Parlamento Juvenil manifesta a sua preocupação e repúdio face a notícias recorrentes mencionando o Ministro dos Transportes e Comunicações como violador de ética e probidade pública.

Num passado recente a imprensa moçambicana revelou a celebração de um contrato de 20 milhões de meticais, na modalidade de ajuste directo, isto é, sem contrato, entre o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades e a empresa titulada Carlos Mesquita Transportes, para a prestação de serviços de transporte e carga para zona centro do país, no âmbito de respostas a emergências humanas derivadas da presente época chuvosa.

Esta não é a primeira vez que o nome do titular da pasta dos transportes e comunicações aparece envolvido em esquemas de duvidosos critérios éticos: em 2016, Mesquita foi denunciado pelos trabalhadores da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) pelo dispêndio de uma factura diária de 14 mil meticais para o pagamento de uma suite luxuosa num hotel de Maputo para acomodação de um administrador da companhia aérea moçambicana, por sinal seu cunhado.

Nessa medida, a organização juvenil exige não só a demissão de Mesquita mas também que seja anulada a adjudicação por ajuste directo atribuída a empresa Carlos Mesquita Lda., e que seja iniciado um processo profundo de verificação das denúncias, reforma e restabelecimento da confiança no sector dos transportes particularmente nas Linhas Aéreas de Moçambique, bem como que a Comissão Central da Ética Publica determine medidas apropriadas para eliminação de situações que configurem conflito de interesse.

Foto: Folha de Maputo

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