Recursos Naturais e Indústria Extractiva

Perseguição a pessoas com albinismo em Nampula

Cerca de 1.400 trabalhadores da mina de carvão de Moatize, explorada pela Empresa Brasileira Vale, na província de Tete, estão em greve desde esta terça-feira, depois de serem informados que não irão beneficiar do sistema de partilha de lucro do corrente mês, de acordo a Agência de Notícias de Moçambique, AIM.

A notícia refere que os trabalhadores “estão no limite” com a Vale, depois de terem sofrido um corte de pagamento de cerca de 25% em 2015. Esse corte foi negociado com o governo provincial. Por seu turno, a Vale argumenta que o corte era necessário para evitar despedimentos de trabalhadores e considera ilegal a greve em curso na mina de carvão.

O representante dos trabalhadores na mina disse a AIM que a Vale tem justificado o corte do bónus da remuneração variável (RV), argumentando que a empresa não alcançou os resultados mínimos financeiros requeridos para se accionar aquele pagamento, facto que seria agravado pela queda de preço dos produtos que a mineradora brasileira produz mundialmente.

Aquela empresa de exploração mineira explica que a RV é um pagamento adicional que a Vale concede aos seus trabalhadores de todo mundo, como prémio atribuído em consequência de resultados positivos extraordinários que a empresa alcance. Esta remuneração é definida com base nos lucros gerados e com base no desempenho do trabalhador durante o ano.

O responsável de operações de carvão, Roger Downey disse a investidores em Novembro de 2015 que a mina de Moatize deveria ser expandida no primeiro semestre de 2016, o que ainda não se verificou.

De salientar que esta não é a primeira vez que trabalhadores da Vale mostram a sua insatisfação para com o patronato, através de paralisação laboral.

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